A preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade dos negócios não é um tema novo. A sigla ESG (Environmental, Social and Governance/Meio ambiente, Sociedade e Governança) tem sido utilizada há anos e não vai sair das pautas governamentais e notícias tão cedo. Nos investimentos, o tema sustentabilidade vem ganhando espaço - sobretudo na Europa e nos EUA, começando a ganhar destaque também na América Latina.
Hoje, o ESG tornou-se altamente relevante para a tomada de decisão de investidores. Isso se deve ao impacto diretamente relacionado à reputação das empresas e, consequentemente, seu potencial de atrair consumidores e gerar rentabilidade. Nas bolsas de valores, os agentes de mercado estão cada vez mais atentos e alinhados a pautas sociais e ambientais. Em agosto de 2022, a operadora da bolsa brasileira B3, por exemplo, tornou pública uma série de regras sobre representatividade em empresas listadas.
Quer aprender mais sobre como o ESG vem se destacando no mercado? Continue conosco.
O que são investimentos ESG?
Em primeira instância, é preciso entender a diferença das aplicações financeiras que existem atualmente. Os investimentos de impacto visam resolver o “por que” e “o que” a empresa faz, ou seja, se o seu core business (sua atividade principal) resolve desafios sociais e ambientais. Em contrapartida, investimentos ESG têm uma abordagem para identificar riscos não-financeiros que podem afetar o valor do ativo, sendo parte de um processo de análise, os investimentos de impacto dizem sobre o tipo de investimento que a(o) gestora(o) está buscando e sua intencionalidade.
Vale lembrar que o ESG não é um produto ou classe de ativos, é um critério de análise e um olhar diferente para a decisão de um investimento. Existe a separação em investimentos que são “mitigadores de risco”, impactando a análise e diligência na decisão do investimento, e outros que são focados em “oportunidades positivas”, buscando proativamente o progresso dentro dos três pilares do ESG.
Cada vez mais há dados que evidenciam que os investimentos focados em oportunidades de progresso são mais rentáveis a longo prazo, por correlações, por exemplo, assim como entre a busca da redução das emissões de carbono e a redução de custos com energia, e ainda entre uma maior geração de valor e fidelidade dos clientes.
O que são investimentos de impacto?
Os investimentos de impacto são aqueles que têm a intencionalidade clara de gerar impacto social e/ou ambiental de forma mensurável, além do retorno financeiro (GIIN – Global Impact Investors Network).
De forma geral, são aplicações realizadas em negócios e soluções empreendedoras com intencionalidade clara de resolver um desafio social ou ambiental, como a melhoria da educação, acesso à saúde, gestão de resíduos, fontes de energia renovável, entre outros, ao mesmo tempo que geram retorno financeiro – os chamados negócios de impacto.
Os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), os quais estão por trás da Agenda 2030, são comumente usados como base para fundamentação sobre a relevância do desafio que se busca superar. No conceito sistematizado pela Aliança pelos Investimentos e Negócios de Impacto, negócios de impacto são “empreendimentos que endereçam problemas socioambientais por meio de sua atividade principal e atuam de acordo com a lógica de mercado, com um modelo de negócio que busca retorno financeiro” e possuem essas quatro características principais:
Pelo foco explícito na geração de impacto, muitas vezes os investidores se distanciam desses negócios por enxergá-los próximos ao terceiro setor e ações de filantropia. O que diferencia os negócios de impacto das ONGs é a busca de retorno financeiro e a geração de impacto atrelada à geração de receita pela venda de produtos e serviços, além da possibilidade de poderem distribuir dividendos, o que os torna capazes de oferecer retorno aos investidores com os mesmos parâmetros de mercado de startups tradicionais, por exemplo.
Investimento ESG e retorno financeiro
Segundo a presidente do Grupo UBS no Brasil, os estudos apontam que investimentos sustentáveis proporcionam retorno minimamente igual ou superior ao dos ativos tradicionais – uma crença compartilhada por 88% dos clientes de alta renda do banco.
Uma das maiores pesquisas sobre o assunto, realizada por pesquisadores da Escola de Negócios Leonard Stern da Universidade de Nova York, analisou dados de mais de mil estudos comparativos publicados entre 2015 e 2020 e confirmou essa afirmação.
O meta-estudo revelou que, em 59% dos casos, os investimentos ESG deram retorno igual ou superior ao do benchmark convencional. Outros 28% apresentaram resultados mistos entre positivos, neutros e negativos. Em apenas 14% dos estudos os ativos sustentáveis renderam menos. A pesquisa mostrou também que o desempenho superior deste grupo fica mais evidente em horizontes de tempo mais longos.
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Referências consultadas
Investimentos ESG e de impacto. Qual a diferença? Disponível em: https://ccbrasil.cc/blog/investimentos-esg-e-de-impacto-qual-a-diferenca/ Acesso em: 04 de jun. 2024
Seis tendências para os investimentos ESG. Disponível em: https://exame.com/negocios/seis-tendencias-investimentos-esg/ Acesso em: 05 de jun. 2024.
Sustentabilidade empresarial como vantagem competitiva. Disponível em: https://www.hidroplan.com.br/site/blog-era-da-agua/79-sustentabilidade-empresarial-como-vantagem-competitiva Acesso em: 07 de jun. 2024
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