Avanços tecnológicos em CCS: Rumo a uma economia com baixa emissão de carbono

Avanços tecnológicos em CCS: Rumo a uma economia com baixa emissão de carbono

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Com a crescente concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, líderes e grandes empresas de todo o mundo consideraram uma possível adequação das principais cadeias de produção onde o resultado final traga uma economia de baixo carbono. Essa ideia vem do IPCC (Painel Intergovernamental para a Mudança Climática), que visa simular possíveis caminhos e cenários para evitar a emissão de gases do efeito estufa neste século com base nos maiores contribuintes atuais.

Para se alcançar tais resultados, não bastaria somente aproveitar as melhores tecnologias disponíveis. Seria preciso adotar novas abordagens, especialmente sistemas de captura e armazenamento de carbono – sigla de CCS (Carbon Capture and Storage) tanto em indústrias que emitem esses gases de modo significativo, como é o caso da produção de cimento, siderurgia e fertilizantes, quanto combinados à produção de biocombustíveis e captura direta do ar. 

Este tema te interessou? Venha conferir nesta matéria como as tecnologias atuais podem contribuir para uma economia de baixa emissão de carbono!

Incentivos e mercado de carbono

Em termos de tecnologia, o mundo como um todo tem avançado de forma acelerada no quesito de criar soluções e instrumentos que otimizem a descarbonização da economia. 

Atualmente não faltam tecnologias no mercado, porém ainda existe um importante obstáculo a ser superado: o custo de implantação e operacionalização. Entretanto, existem diversas maneiras de incentivar o uso de tecnologias limpas. A mais corriqueira atualmente é a por meio de incentivos fiscais, como subsídios e créditos tributários, ajudando a compensar os altos custos associados à descarbonização. 

Os incentivos de mercado também podem desempenhar um papel importante na adoção de tecnologias com baixa emissão, como por exemplo o crédito de carbono, que têm se mostrado eficiente para as empresas reduzirem suas emissões e de maneira simultânea gerarem receita. 

Com os projetos de CCS não é diferente, visto que estes incentivos financeiros têm representado papel crucial na sua implementação em todo o mundo. Com o apoio de entidades governamentais e do terceiro setor, o número de projetos em desenvolvimento e reportados sob a óptica global vem crescendo de forma exponencial. 


Fonte:  https://pixabay.com/pt/photos/computador-resumo-gr%C3%A1fico-o-neg%C3%B3cio-767776/ 

Quais os pilares da economia de baixo carbono? 

A economia  de baixo carbono é baseada em quatro eixos principais: economia circular, transição energética, conservação florestal e mercado de carbono.

Confira abaixo a proposta de cada eixo apontado:

Economia circular: 

  • Criar a Política Nacional de Economia Circular;
  • Simplificar a logística reversa;
  • Apoiar a implementação de requisitos de sustentabilidade nas compras públicas.

Transição energética: 

  • Estimular a Política Nacional de Biocombustíveis;
  • Articular a destinação de investimentos nos programas de eficiência energética para a indústria;
  • Promover o uso do hidrogênio;
  • Apoiar a regulamentação de CCS;
  • Expandir a recuperação energética a partir de resíduos sólidos.

Conservação Florestal 

  • Estimular a gestão de florestas;
  • Apoiar o uso sustentável dos recursos da biodiversidade;
  • Ampliar a bioeconomia.

Mercado de Carbono

  • Consolidar um mercado interno;
  • Instituir práticas de ESG (ambiente, sociedade, governança).

Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/dinheiro-lucro-finan%C3%A7a-o-neg%C3%B3cio-2696219/ 

A Indústria Verde

Trata-se de um conceito de sistema de gestão de fábricas que preza pela sustentabilidade, atuando contra os impactos negativos ao meio ambiente em detrimento às suas atividades. Em outras palavras, o conceito leva em consideração desde a extração e utilização de matérias-primas, o uso de energias renováveis durante a operação e o descarte correto de resíduos. 

Além das iniciativas que reconhecem e beneficiam os participantes desse movimento, como a adesão do selo verde – certificação concedida a produtos, serviços ou empresas que adotam práticas sustentáveis e ambientalmente responsáveis em suas atividades – adotar boas práticas de sustentabilidade tornou-se um quesito obrigatório para as empresas e indústrias.

Cada vez mais as tecnologias estão sendo aprimoradas para priorizar o meio ambiente a fim de evitar o esgotamento de recursos naturais, e a sua empresa está sintonizada com o ritmo do mercado?

CONTE COM A HIDROPLAN

Para empresas e indústrias que buscam novas formas de reduzir a emissão de gases do efeito estufa, a Hidroplan é a parceira ideal!

Com nossa experiência consolidada nas questões ambientais, estamos preparados para auxiliá-lo na implementação ideal de práticas mais responsáveis e sustentáveis.

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Referências consultadas:

Economia de baixo carbono – Impactos de novos marcos regulatórios e tecnologias sobre a economia brasileira. 2015. Disponível em: https://www.hu.usp.br/wp-content/uploads/sites/83/2015/07/Economia_de_Baixo_Carbono.pdf  Acesso em: 05 jan. 2024.

Portal da Industria. 2022. Disponível em: https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/economia-de-baixo-carbono/ Acesso em: 05 jan. 2024.

STORAGE. 2023. Disponível em: https://storage.epbr.com.br/2023/05/Relatorio-Final-CCS-Brasil-sobre-Captura-e-Armazenamento-de-Carbono.pdf Acesso em: 05 jan. 2024.

A HIDROPLAN, pioneira no país em hidrogeologia de contaminação e meio ambiente subterrâneo, realiza serviços de consultoria, assessoria e gerenciamento de projetos ambientais, focados em soluções ambientalmente sustentáveis e economicamente viáveis, pautados na excelência técnica, ética profissional e inovação tecnológica.

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