O ano de 2023 contou com um grande avanço nas práticas socioambientais, com destaque aos princípios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as práticas de ESG (E: Ambiente, S: Social e G: Governança), pressionando os não contribuintes a causa, a se adequarem a esse movimento.
Companhias de alto impacto, sobretudo as que possuem ações na Bolsa de Valores, já estão incluindo em seus relatórios os indicadores relacionados às questões climáticas, além dos seus riscos ambientais, sociais e de governança, exigência que a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) passou a olhar com mais fulgor desde o início do ano, através da Instrução 480/09 em dezembro de 2021.
A CVM tem como princípio o desenvolvimento de uma economia baseada na livre iniciativa, onde sua prioridade é defender o interesse dos investidores. Ela é uma entidade de autogestão vinculada ao Ministério da Fazenda, porém de nome jurídico e patrimonial próprio.
As metas atribuídas ao ESG têm como objetivo reduzir os impactos ambientais adequando práticas reais nos processos envolvendo a gestão corporativa como um todo. Venha conhecer neste conteúdo que ilustra a relação do mercado imobiliário com o ESG e como a norma da CVM pode contribuir com essa prática socioambiental!
Qual o impacto da nova regra?
Muitas empresas se adequaram bem em adaptar seus relatórios com as novas exigências, visto que o ESG já vem crescendo de forma cultural neste ramo, sendo um tema bastante abordado. A ideia é que, com a exigência em cima das companhias brasileiras em demonstrar seus indicadores relacionados às questões climáticas, além dos seus riscos ambientais, sociais e de governança, gere um impacto positivo entre os consumidores e investidores.
Geração de custos no mercado imobiliário
Fonte: Custo Calculadora Euro - Foto gratuita no Pixabay - Pixabay
O cerne do ESG
Já é presenciado o crescimento contínuo das práticas corporativas envolvendo este assunto, ganhando palco para as atividades de cunho social, ambiental e a participação de órgãos públicos e do terceiro setor
Neste sentido, é válido lembrar o cerne do ESG que é a sustentabilidade, onde cabe a colocação de uma fala definida pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1987 sobre o termo: “Sustentabilidade é suprir as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades.”
Vários movimentos se sucederam desde então, como o Pacto Global das Nações Unidas, Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), Agenda 2030 e metas instigando ações mais sustentáveis a fim de minimizar nossas práticas como sociedade.
Tarefa coletiva
No mercado imobiliário, os avanços significativos já estão acontecendo. Cada vez mais a pauta ambientalista, compliance e responsabilidade social estão sendo incluídos de alguma forma no rol de prioridades. Afinal, tem-se o compromisso geral de assegurar boas condições de vida às gerações presentes e futuras.
É fundamental enxergar que as pessoas integradas na sociedade necessitam de um meio ambiente em condições adequadas para se viver junto, e em sinergia, com organizações que operam de forma justa, ética e transparente para impulsionar o sistema econômico e seus empregos dele decorrentes, sendo uma tarefa que une a todos.
Representação de sociedade em peças
Fonte: Comunidade Pessoas Peças Do Jogo - Imagens grátis no Pixabay - Pixabay
Estas questões estratégicas de integrar as práticas ESG aos negócios é ir além do usual. Ao proceder desta forma, constrói-se um caminho de oportunidades, atendendo com coerência as necessidades dos consumidores, apoiando projetos de melhoria contínua na vida das comunidades
Como premissa é preciso fazer o uso responsável e respeitoso dos recursos naturais e contar com uma governança estruturada, e de princípios morais sólidos, e com isso acelerar uma economia de baixo carbono, cuja pauta precisa assumir forma contínua e profunda no modelo de sistema econômico atual.
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Referências consultadas:
ONU. A ONU e o meio ambiente. 2020. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/91223-onu-e-o-meio-ambiente Acesso em: 02 nov. 2023.
COSTA, E.; FEREZIN, N. B. ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) e a comunicação: o tripé da sustentabilidade aplicado às organizações globalizadas. Revista Alterjor, [S. l.], v. 24, n. 2, p. 79-95, 2021. DOI: 10.11606/issn.2176-1507.v24i2p79-95. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/alterjor/article/view/187464. Acesso em: 07 out. 2023.
Estadão Imóveis. ESG e o mercado imobiliário. 2022. Disponível em: https://imoveis.estadao.com.br/colunas/esg-e-o-mercado-imobiliario/ Acesso em: 02 nov. 2023.
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